Uma direita rica que vive a mendigar
A direita brasileira virou sinônimo de ACORDO, mesmo tendo a maior base de apoio que um grupo político já teve na história do país. Uma direita meramente política sem jornal, sem partido, sem think tank.
O argumento de que “a direita não pode abandonar a política eleitoral” quando alertada de que não cuida da base cultural é absolutamente FALSO. Existem vários partidos de esquerda que sequer estão inscritos no TSE, mas estão PRONTOS para assumir no dia que puder. A direita tem página de Instagram e grupo de WhatsApp.
Se o argumento a favor do BBB Político fosse real, a direita estaria se organizando politicamente e deixando de lado o aspecto cultural, mas não: a direita ACHA que faz política e não sabe como dominar a cultura.
Quem desejar agir politicamente precisa iniciar uma estrutura partidária como faz qualquer grupo que deseja atuar em uma esfera que ainda não atua: TREINANDO.
Quantos partidos não inscritos no TSE a direita possui? NENHUM. O que a impede? NADA. Por que não faz? Porque não sabe. Por que não sabe? Porque não estuda. Ao fim, volta o problema cultural: é impossível querer ser astronauta sem saber cálculo matemático básico. Se a direita quer algo sem estudo, só servirá para ser uma lagarta conservadora que desabrochará em uma borboleta do Centrão.
O que mais assusta é o fato dessa lagarta ser um leão em cativeiro que só precisa treinar a sobrevivência na selva. E as hienas comunistas sabem disso, por isso continuam felizes de ver a direita sem estudo enquanto essas mesmas hienas obrigam os intelectuais, jornalistas e professores para o exílio.
É uma direita rica que vive a mendigar. Sem libertar-se desse complexo de inferioridade, além de burra, a direita irá morrer, sobrevivendo apenas no exílio.
Quem leu Shakespeare entenderá exatamente o que foi dito acima. Mas para quem não leu, assista o Rei Leão, pelo menos.
Por fim, a direita precisa ter vergonha de não gostar de formação intelectual.