Allan dos Santos
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Vazamentos dados ao Antagonista omitem Bolsonaro como alvo do PCC?
Se no caso Moro, o PCC acessou sistema de monitoramento do governo de SP, como Bolsonaro não é mencionado se Moro era alvo por decisões dele na gestão de Bolsonaro?
March 25, 2023

O questionamento apareceu depois de ver a linha do tempo do planejamento do PCC. Os documentos da investigação da PF sobre o plano do PCC para sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil) mostram que os suspeitos tiveram acesso a um sistema de monitoramento do governo de São Paulo.

A informação obtida com exclusividade pelo blogue O Antagonista está no relatório do Grupo Especial de Investigações Sensíveis apresentado à Justiça Federal para e expedição dos mandados de prisão.

Parceiro, precisava saber onde esse carro andou de sábado até hoje. Consegue dar uma força para mim? Pra ver no Detecta lá”, escreveu um dos suspeitos junto à foto da placa do veículo.

No relatório, assinado pelo delegado Martin Bottaro Purper, afirma-se que “temos indicativo claro de que os investigados têm acesso a dados que deveriam ser sigilosos, o que permite a eles agir com desenvoltura na prática de crimes, pois conseguem identificar veículos das forças de segurança”.

Ainda segundo os documentos obtidos pelo Antagonista, o sequestro de Moro custaria R$ 564 mil; o senador era chamado de Tokio pelos suspeitos e a facção mantinha caderno com os dados dele. Entretanto, o nome mais cogitado para dar trabalho ao PCC era o de Bolsonaro, que até agora ninguém mencionou.

Parece que os vazamentos não mencionam Bolsonaro por algum motivo. Só há duas possibilidades:

  1. Bolsonaro não estaria na lista do PCC, mas isso é estranho porque Moro é alvo do PCC por aquilo que ele fez enquanto ministro de Bolsonaro;

  2. O nome de Bolsonaro estaria na lista, mas ninguém teria vazado isso para O Antagonista;

No caso 2, seria um escândalo, pois caso Bolsonaro volte ao Brasil, seria abatido pelo PCC; ou a Polícia mesma não quer falar sobre isso para proteger a integridade de Bolsonaro; ou, Bolsonaro seria alvo, mas não seria conveniente falar isso por motivos políticos.

De qualquer forma, Antagonista e PCC, em níveis diferentes, não gozam de credibilidade. A única credibilidade do blogue são os documentos vazados que obtém com exclusividade questionável. Aguardemos…

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Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn foi um renomado escritor e historiador russo. Ele nasceu em 11 de dezembro de 1918, em Kislovodsk, Rússia, e faleceu em 3 de agosto de 2008, em Troitse-Lykovo, Rússia.

Até a Segunda Guerra Mundial estourar, ele serviu no Exército Vermelho e inclusive condecorado com a Ordem da Coragem. Permaneceu no cargo até fevereiro de 1945, quando foi preso e enviado para um campo de trabalho forçado, sob a acusação de escrever cartas (mensagem privada da época como e-mail de hoje ou o WhatsApp) que continham “comentários desrespeitosos” sobre Stalin e o regime da URSS, além de ter feito comentários negativos sobre a condução da guerra. Essas atividades foram consideradas contrárias aos interesses do Estado e o levaram a um campo de trabalho forçado no Cazaquistão.

Conhecido por suas obras literárias que expõem e criticam o sistema totalitário soviético, Solzhenitsyn deixou a Rússia em 12 de fevereiro de 1974, depois de ter sido preso, despojado de sua cidadania soviética e deportado com sua esposa e filhos, passando a morar em Genebra, Suíça. Um ano depois, ele visitou os Estados Unidos pela primeira vez. Seu exílio começou quatro anos depois de receber o Prêmio Nobel de Literatura, quando o governo soviético negou-lhe permissão para receber o prêmio pessoalmente. Embora lhe tenha sido negada a permissão para aceitar o Prêmio Nobel pessoalmente, seu texto de aceitação foi divulgado pela Fundação Nobel em agosto de 1972.

Solzhenitsyn passou oito anos em vários campos de trabalhos forçados da Sibéria. Em um desses campos no Cazaquistão, ele desenvolveu câncer. Após completar sua sentença de oito anos, foi exilado no sul do Cazaquistão, onde passou três anos ensinando matemática e física e escrevendo secretamente. Mas no final de 1953, à beira da morte de câncer, ele foi autorizado a ir a Tashkent, Usbequistão, para tratamento.

Em 18 de abril de 1956, Solzhenitsyn foi libertado da prisão e voltou à profissão de professor de física. Ele continuou escrevendo secretamente, descrevendo sua experiência nos campos de tortura. Então, em 1962, ele foi autorizado a publicar seu primeiro livro, “Um dia na vida de Ivan Denisovitch”.

Seu livro “Para o Bem da Causa” foi extraído de jornais literários soviéticos, mas ele e sua obra anterior foram atacados quando o “degelo” de Khrushchev terminou e ele foi expulso da União dos Escritores Soviéticos. Ele era livre para ensinar física, mas não existia como escritor.

Ele continuou a escrever seus livros: “Cancer War”, “First Circle”, “August 1914”, “Candle in the Wind”, “We Never Make Mistakes” e o mais famoso entre eles: “The Gulag Archipelago”. Todos essas obras foram amplamente aclamadas no exterior, enquanto eram vistos na Rússia apenas na forma de manuscrito ilegal.

O livro “Arquipélago Gulag”, publicado em 1973, é a uma obra extensa de investigação e exposição dos campos de trabalho forçado e do sistema repressivo da União Soviética sob o regime de Josef Stalin. “Arquipélago Gulag” é considerado uma importante obra literária e um testemunho fundamental sobre os abusos e violações dos direitos humanos cometidos pelo Estado soviético.

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