O general Gonçalves Dias fez parte da transição para o segundo governo Lula, participando do grupo responsável pela área de inteligência estratégica.
Em 29 de dezembro de 2022 foi anunciado como titular da pasta de Segurança Institucional do terceiro mandato de Lula.
Como aconteceu nos escândalos de corrupção do Petrolão e do Mensalão, Lula, o rei no tabuleiro desse xadrez da corrupção, não pode cair. Para tal, nem Lula nem o PT medem esforços para sacrificar qualquer um dos companheiros, até mesmo um general.
É de conhecimento geral que militares de alta patente são treinados e competentes, o general Dias não foi nem inteligente, nem estratégico, mas permanece como general. Oferecer ajuda e ser cordial com vândalos durante uma invasão de prédios públicos não pode ser uma das atribuições do chefe de Segurança Institucional. O vazamento das imagens e o subsequente pedido de demissão do general não são o bastante para se chegar à verdade.
Com a nomeação do general Tomas Paiva, a mídia prostituída no Brasil já vinha colocando panos quentes na relação entre o exército e o executivo, que apenas cinco dias após o início do regime Lula já havia demitido mais de cem militares.
O ponto central nessa história é que Lula e Flavio Dino sabiam exatamente o que estava acontecendo no fatídico 8 de janeiro e estão descartando o general como se faz com um papel higiênico usado para se proteger de processos criminais e um possível pedido de impeachment.