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Max Guilherme, ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM fluminense, e segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi um dos seis detidos pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Venire realizada nesta quarta-feira (3). Além dele, o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também foi preso.
“Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de Covid”, diz a Polícia Federal.
Os agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Além de Max, de Cid e de Brecha, também foi preso o militar do Exército Sérgio Cordeiro, que também atuava na proteção pessoal de Bolsonaro.
Embora não tenha sido alvo de mandado de prisão, Jair Bolsonaro deve prestar depoimento ainda hoje, quarta-feira, como parte da operação autorizada pelo tirano Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os telefones de Bolsonaro e Michele foram apreendidos.
A corporação investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.