Allan dos Santos
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Socialistas usam o MST para implementar o caos sempre que precisam
Este artigo é um aviso de emergência e precisa ser divulgada
May 12, 2023

Há quase 10 anos, criei o jornal digital Terça Livre para alertar sobre a atividade dos grupos socialistas. Esses grupos são complexos, atuam de forma distinta, mas estão sempre coordenados pela “vanguarda do Partido”, ou seja, há sempre um chefão por trás das ações desses grupos, por mais que não pareçam estar alinhados.

Esses grupos de ação marxista atuam na imprensa, ONGs, na esfera educacional - desde a alfabetização até o ensino superior -, na arte, na política eleitoral e quando necessário na esfera ilegal e criminosa.

 

Anarquia: uma ponte para a revolução

O pensamento revolucionário utiliza-se de braços burocráticos e anárquicos, ou seja, de ações dentro da máquina do Estado e grupos fora da lei, desde que os dois braços trabalhem juntos, como está escrito no texto da III Internacional:

Um grande Partido Socialista, transformando-se em Partido Comunista, não deve se limitar a concentrar em sua direção central a função de autoridade, deixando subsistir para o resto o antigo estado de coisas. Se a centralização não deve ser letra morta, mas se transformar em fato real é necessário que sua realização se cumpra de maneira que ela seja, para os membros do partido, um reforço e um desenvolvimento, realmente justificados, de sua atividade de sua combatividade comum.

A centralização do poder de decisão das ações socialistas é um conceito de extrema importância para os revolucionários. É por meio dela que as ações comunistas permanecem alinhadas, mesmo quando os diferentes grupos falam que estão em discordância. Qualquer divergência é puro teatro.

A atividade com “combatividade comum”, de que fala o texto, é o Partido dos Trabalhadores agindo na esfera burocrática e o MST na esfera da ilegalidade, por meio das invasões. O crime não pode ser duramente criticado e punido, por isso a necessidade de sempre manipular as palavras em busca de atenuar a imagem dos dois grupos diante da sociedade. A palavra invasão se torna “ocupação”, o conceito de propriedade privada é substituído por “terra improdutiva”, o assassinato de crianças no ventre de suas mães é substituído por “aborto” e por aí vai. O que importa é a revolução e a direção que ela toma para destruir suas vítimas.

 

Agitação e Propaganda Comunista

Ainda analisando o texto da III Internacional, é possível que para os comunistas, o levante revolucionário armado é precedido da “propaganda e a agitação revolucionária”. É uma atividade organizada e conduzida do mesmo modo há mais de um século, por meio de “manifestações ocasionais, reuniões de massas e sem cuidado com o conteúdo revolucionário concreto dos discursos e panfletos”.

As ações variam, mas o que importa é sempre tomar a decisão “nas questões concretas em situações diversas” para beneficiar o “conteúdo revolucionário”. O texto ensina bem direitinho o que fazer (grifos meus):

As principais formas de propaganda e agitação são: conversas pessoaisparticipação nos combates dos movimentos operários – sindicais e políticosação pela imprensa e a literatura do partido. Cada membro de um partido legal ou ilegal deve, de uma ou de outra forma, participar regularmente dessa atividade.

propaganda pessoal verbal deve ser conduzida em primeiro lugar à maneira de agitação a domicílio organizada sistematicamente e confiada a grupos constituídos especialmente para esse fim. Nenhuma casa na área de influência da organização local do partido deve ficar de fora dessa agitação. Nas cidades mais importantes uma agitação de ruaespecialmente organizada, com distribuição de folhetos e cartazes, pode dar bons resultados. Também nas usinas e fábricas deve-se organizar uma agitação pessoal regular, conduzida pelos núcleos e frações do Partido e acompanhada da distribuição de literatura.

Nos países onde a população reprime as minorias nacionais, o dever do Partido é prestar toda atenção à agitação e propaganda e à agitação nas camadas proletárias dessas minorias. A agitação e a propaganda deverão naturalmente ser conduzidas na língua das minorias nacionais respectivas. Para atingir esse objetivo, o Partido deverá criar as organizações apropriadas.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um braço do Partido dos Trabalhadores, não importa o que digam. O que importa é o que fazem. O PT e o MST não têm apenas uma relação histórica e próxima. O MST é um movimento revolucionário que opera sob o pretexto de “lutar pela reforma agrária e pelos direitos dos trabalhadores rurais sem terra”. Fundado em 1984, o MST se tornou uma das principais organizações de movimentos revolucionários do Brasil, perdendo apenas para Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) por razões óbvias.

O MST não possui meros laços estreitos com o PT, partido político revolucionário fundado em 1980, mas é um braço do partido mesmo. A relação incestuosa entre pai e filho não é secreta. Muitos membros do MST são filiados ao PT, e o movimento é um importante aliado político do partido. O MST é a gasolina das políticas defendidas pelo PT. Quando o PT precisa, é o MST quem faz o trabalho sujo de invadir terras, sempre com as palavras mágicas que atenuam a realidade de suas ações, como “a reforma agrária”, “a defesa dos direitos dos trabalhadores” e a “promoção da justiça social”. É a imprensa, outro braço dos revolucionários, quem atua para que essas palavras sejam as únicas disponíveis para descrever as ações dos grupos revolucionários.

Militantes do MST ocuparam e ainda ocupam cargos em órgãos governamentais relacionados à agricultura e reforma agrária nos regimes petistas. Há quem tenha perdido a vergonha na cara e diga que relação entre o PT e o MST não é homogênea, como se grupos revolucionários tivessem o dever de ter uma relação homogênea. O texto mesmo que exponho aqui, a saber, A Estrutura, os Métodos e a Ação dos Partidos Comunistas, da III Internacional Comunista de junho de 1921, diz que isso é proibido:

Não pode haver uma forma de organização imutável e absolutamente conveniente para todos os partidos comunistas. As condições da luta proletária se transformam constantemente e, conforme essas transformações, as organizações da vanguarda do proletariado devem também procurar constantemente formas novas e adequadas. As particularidades históricas de cada país determinam também formas especiais de organização para os diferentes países.

É por isso que é real a existência de diferentes correntes de pensamento dentro do PT e do MST, e nem todos os membros de um estão necessariamente alinhados com todas as posições do outro, desde que essa divergência seja apenas no campo da ação, ou seja, do como se deve agir agora. Como e quando isso ocorre? Quando a prostituta precisa cobrar o cliente na frente da esposa dele sem ser descoberta. Se a prostituta corre o risco de não ser paga, ela certamente dirá para seu cliente, mesmo na frente da esposa dele, que precisa do pagamento dos serviços sexuais realizados. É o que ocorre entre PT e MST, embora os dois grupos sejam completamente prostituídos em sua moral. Todo revolucionário estudioso, não a gorda de cabelo roxo e cabelo debaixo do braço, mas o estudioso revolucionário, sabe que há variedade de ações nos dois grupos e isso acontece de acordo com as diferentes fazes da revolução. Entretanto, no fundo, “não há diferença essencial na estrutura que devem se esforçar para obter um partido legal e um partido ilegal”, ou seja, os dois grupos variam apenas em aspectos operacionais.

Os propagandistas e agitadores comunistas devem utilizar ao extremo, e de forma compreensível para todos, todos os elementos e fatos cotidianos que colocam a burocracia de Estado em conflito direto com o ideal da democracia pequeno-burguesa e o “Estado de direito”.

 

“A combinação do trabalho legal com o trabalho ilegal”

Os Comunistas sabem que precisam se tornar uma organização de combate capaz, de uma parte, de evitar, em campo aberto, um inimigo com forças superiores concentradas sobre um ponto e, de outra parte, de utilizar as dificuldades deste inimigo para atacá-lo onde ele se encontra. É um grande erro preparar-se exclusivamente para os levantes e os combates de rua ou para os períodos de maior rejeição. Os comunistas sabem que precisam cumprir seu trabalho revolucionário preparatório em todas as situações e estar sempre prontos para a luta armada, pois é praticamente impossível prever a alternância dos períodos de ação e de calmaria. Eles estão atentos que, sempre que possível, é necessário “aproveitar esta previsão para reorganizar o Partido”, porque a mudança muito rápida de atitude provoca surpresa. É o que ocorreu após o impeachment de Dilma e a prisão de Lula, por exemplo. O despreparo pode custar para os revolucionários, e essa lição foi dada há mais um século:

Os Partidos Comunistas legais dos países capitalistas em geral ainda não compreenderam suficientemente como sua a tarefa de preparação para os levantes revolucionários, para o combate pelas armas e, em geral, para a luta ilegal. Frequentemente se constrói a organização do Partido tendo em mira uma ação legal prolongada e segundo as exigências das tarefas legais cotidianas.

Mensalão, Petrolão e Lava Jato estavam sempre protegendo os aspectos mais perigosos dos comunistas. Eles não roubam para enriquecer, mas para financiar ações revolucionárias. O trabalho do PT, sobretudo na imprensa, para proteger o MST e outros grupos revolucionários foi muito eficiente. Sempre que se fala da corrupção, as pessoas se dizem lutar contra a corrupção, não contra a sua finalidade. Comunista não rouba para pagar prostitutas, mas para comprar armas.

Para um Partido ilegal, é evidentemente da mais alta importância evitar que seus membros e órgãos sejam descobertos; é preciso, portanto, evitar que eles sejam fichados pelas imprudências na distribuição dos materiais e no recolhimento das cotizações. Um Partido ilegal não deve se servir na mesma medida que um Partido legal das formas abertas de organização para seus fins conspirativos; ele deve, entretanto, se aplicar a poder fazê-lo cada vez mais.

E quem disse que os comunistas são democráticos e defensores da paz é um mentiroso. Pacifismo é uma ova. Eles defendem “Revolução armada já!”:

A agitação antimilitarista no sentido pacifista é má, pois ela não pode senão encorajar a burguesia em seu desejo de desarmar o proletariado. O proletariado rejeita a princípio e combate da maneira mais enérgica todas as instituições militaristas do Estado burguês e da classe burguesa em geral. Por outro lado, o proletariado aproveita-se dessas instituições (exércitosociedades de preparação militarmilícia de defesa civil e etc.) para exercitar militarmente os operários para as lutas revolucionárias. A agitação ostensiva não deve ser dirigida contra a formação militar da juventude operária, mas contra as arbitrariedades dos oficiais. O proletariado deve utilizar da forma mais enérgica possível todas as possibilidades de se apossar das armas.

Este é o primeiro de uma série de artigos que escreverei sobre o MST e grupos revolucionários. Eles estão há anos se preparando para uma luta armada. Por isso Flávio Dino está desarmando a população, enquanto não toma as armas de membros do MST. É urgente desmascarar o MST, o PT e os outros braços revolucionários do Brasil e da América Latina. Outros artigos serão escritos para você esteja munido de argumentos, dados e material suficiente para seus vídeos, conversas com amigos etc.

 

 

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Abra os olhos
Não seja guiado por tolos

Nenhum país se torna "Terceiro Mundo" por questões financeiras. Qualquer tolo sabe que o Brasil tem muito dinheiro e inúmeras oportunidades. O que faz de um território geográfico um país de Terceiro Mundo são as pessoas que ocupam posições-chave, aqueles que detêm o poder de decisão — desde o padeiro local até os mais altos burocratas.

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Um olhar aprofundado no fundador de um país livre
O último signatário vivo da Declaração de Independência, Charles Carroll assumiu o papel de republicano e revolucionário conservador, representando em sua velhice o fim de um período na história.

O último dos signatários americanos da Declaração de Independência a partir deste mundo, Charles Carroll de Carroll também foi um dos fundadores americanos mais formalmente educados. Vivendo dezessete anos na França e na Inglaterra, Carroll obteve seu B.A. em artes liberais tradicionais e um M.A. em filosofia. Ele também estudou direito civil na França e direito comum na Inglaterra. Imigrantes irlandeses para as colônias americanas inglesas, os Carrolls sofreram nas mãos de intolerantes anticatólicos em Maryland por três gerações. Quando Charles Carroll de Carrollton veio ao mundo, seus pais permaneceram solteiros por causa da lei, e escolheram enviar seu único filho para viver na França. Se o tivessem educado em Maryland, as autoridades tinham a sanção legal para remover crianças — ensinadas de uma “maneira católica” — dos pais e colocá-las permanentemente com protestantes ingleses. Embora a América tenha herdado o título de “terra da liberdade”, suas treze colônias inglesas estavam longe de ser tolerantes. Mais do que qualquer outra colônia, Maryland promoveu a tolerância religiosa por quase três décadas do século XVII, mas um golpe em nome de William e Mary em 1689 encerrou isso por quase um século. Maryland passou de ser uma das sociedades mais tolerantes do mundo para uma das menos tolerantes quase da noite para o dia.

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Ex-diplomata dos EUA acusado de espionar para Cuba por mais de 40 anos
Procurador-Geral alega "uma das infiltrações mais altas e duradouras" do governo dos EUA por um agente estrangeiro

O governo dos EUA acusou um ex-diplomata que serviu no conselho de segurança nacional nos anos 1990 de servir secretamente como agente do governo de Cuba por mais de 40 anos. Victor Manuel Rocha foi preso na sexta-feira, após uma longa investigação de contrainteligência do FBI.

O embaixador dos EUA na Bolívia de 2000 a 2002, Rocha também trabalhou no conselho de segurança nacional de 1994 a 1995. Ele é acusado de cometer vários crimes federais.

"Esta ação expõe uma das infiltrações mais altas e duradouras do governo dos Estados Unidos por um agente estrangeiro", disse o procurador-geral, Merrick Garland. "Alegamos que por mais de 40 anos, Victor Manuel Rocha serviu como agente do governo cubano e buscou e obteve posições dentro do governo dos Estados Unidos que lhe proporcionariam acesso a informações não públicas e a capacidade de afetar a política externa dos EUA".

Rocha, de 73 anos, foi preso em Miami na sexta-feira. A lei federal exige que pessoas que fazem o trabalho político de um governo ou entidade estrangeira dentro dos EUA se registrem no departamento de justiça, que nos últimos anos intensificou sua aplicação criminal de lobby estrangeiro ilícito.

A carreira diplomática de 25 anos de Rocha foi realizada sob administrações democratas e republicanas, grande parte dela na América Latina durante a guerra fria, um período de políticas políticas e militares às vezes pesadas dos EUA.

Suas designações diplomáticas incluíram um período na seção de interesses dos EUA em Cuba, durante um tempo em que os EUA não tinham relações diplomáticas plenas com o governo comunista de Fidel Castro. Nascido na Colômbia, Rocha foi criado em uma casa de classe trabalhadora na cidade de Nova York e obteve diplomas de artes liberais em Yale, Harvard e Georgetown.

O governo alegou que Rocha conseguiu posições no departamento de estado a partir de 1981 para lhe dar acesso a informações não públicas, incluindo informações classificadas, e a capacidade de afetar a política externa dos EUA. Diz que de aproximadamente 2006 a 2012, Rocha foi assessor do comandante do Comando Sul dos EUA, um comando conjunto das forças armadas dos Estados Unidos cuja área de responsabilidade inclui Cuba. Acrescenta que, além de fornecer informações enganosas aos EUA para manter seu segredo, ele frequentemente deixava os EUA para se encontrar com operativos de inteligência cubanos e mentia para obter documentos de viagem. Diz que Rocha aparentemente admitiu ser um espião para um agente disfarçado do FBI em reuniões no ano passado e este ano. O agente, posando como um representante da Direção Geral de Inteligência de Cuba, ouviu Rocha admitir "décadas" de trabalho para Cuba. Rocha supostamente continuou se referindo aos EUA como "o inimigo" e usou o termo "nós" para descrever a si mesmo e a Cuba, elogiou Fidel Castro como o "Comandante" e referiu-se aos seus contatos na inteligência cubana como seus "compañeros" (camaradas), segundo a declaração do governo dos EUA.

Rocha foi o principal diplomata dos EUA na Argentina entre 1997 e 2000, justamente quando um programa de estabilização da moeda de uma década apoiado por Washington estava se desfazendo sob o peso de uma enorme dívida externa e crescimento estagnado, desencadeando uma crise política que veria o país sul-americano passar por cinco presidentes em duas semanas. Em seu próximo posto como embaixador na Bolívia, ele interveio diretamente na corrida presidencial de 2002, advertindo semanas antes da votação que os EUA cortariam a assistência ao país sul-americano em dificuldades se fosse eleger o ex-cultivador de coca Evo Morales.

"Quero lembrar o eleitorado boliviano que, se votarem naqueles que querem que a Bolívia volte a exportar cocaína, isso colocará em sério risco qualquer ajuda futura dos Estados Unidos à Bolívia", disse Rocha em um discurso amplamente interpretado como uma tentativa de sustentar a dominação dos EUA na região. Três anos depois, os bolivianos elegeram Morales de qualquer maneira e o líder esquerdista expulsaria o sucessor de Rocha como chefe da missão diplomática por incitar a "guerra civil". Rocha também serviu na Itália, Honduras, México e República Dominicana, e trabalhou como especialista em América Latina para o conselho de segurança nacional.

Nos últimos anos, ele ocupou vários cargos no setor empresarial: como presidente de uma mina de ouro na República Dominicana e cargos seniores em uma exportadora de carvão da Pensilvânia, uma empresa formada para facilitar fusões na indústria de cannabis, um escritório de advocacia e uma empresa espanhola de relações públicas.

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