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O artigo que acompanha o gráfico com o Brasil junto de países ditatoriais explica que a prisão do ex-primeiro-ministro Imran Khan no Paquistão causou uma agitação generalizada e protestos em todo o país. Na cidade de Peshawar, um hospital local relatou três pessoas mortas a tiros e outras 27 feridas. No estado de Punjab, onde o exército foi implantado, autoridades disseram que 945 prisões foram feitas e 130 policiais ficaram feridos.
Além da resposta do governo local, também foram impostas restrições ao acesso aos serviços de internet, como conexões móveis e sites de mídia social. Como mostra essa infográfico (foto), o Paquistão é um dos muitos países ao redor do mundo cujo governo tomou medidas para interromper os serviços de internet em resposta a algum tipo de agitação civil ou evento político.
Antes da última interrupção, um banco de dados da Surfshark registrou 12 casos no Paquistão - cinco devido a protestos, um relacionado a uma eleição e seis ligados a agitação política geral. A Índia possui o maior número de restrições à internet, com 108, a maioria das quais (83) estava relacionada a protestos.
É perceptível que o site omite o número de restrições à internet na China e na Coréia do Norte. Em outras palavras, nem um site que passa pano para a China consegue fingir que há liberdade no Brasil. No mapa do gráfico, o Brasil está ao lado de países como Venezuela, Cuba, Colômbia, mais da metade dos países africanos, China, Coréia do Norte, Oriente Médio (onde está a Faixa de Gaza) etc.
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