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Lula tem sido criticado por utilizar a estrutura do Palácio do Planalto para evitar jornalistas e evitar responder a perguntas indesejadas da imprensa. Durante cerimônias realizadas no local, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) tem estabelecido um espaço delimitado para os profissionais da imprensa, dificultando o acesso ao presidente e outras autoridades presentes nas reuniões. Essa restrição persiste mesmo após o término dos encontros.
Além disso, durante a chegada e a saída do Planalto, um grupo de pelo menos dez agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Polícia Federal (PF) cercam o presidente, impedindo qualquer acesso.
Segundo relatos do Estadão, os seguranças agem com mais rigidez em relação aos jornalistas, para evitar a proximidade com Lula. Enquanto isso, apoiadores e militantes conseguem se aproximar do presidente com frequência para tirar fotos e solicitar autógrafos.
Em um vídeo postado nas redes sociais, um repórter grita uma pergunta para Lula, questionando se o sogro do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, teve autorização da Presidência para despachar diretamente do gabinete do ministro.
A pergunta ficou sem resposta, já que Lula passou pelo local cercado por dezenas de seguranças, apoiadores e ministros. Quando assumiu o governo, Lula afirmou que iria acabar com o “cercadinho”, referindo-se à estrutura utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada. Embora o cercado do Alvorada tenha sido removido, Lula mantém a imprensa afastada no Planalto.
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