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No dia 15 de julho, foram realizados mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao senador Marcos do Val (Podemos-ES).
A operação recebeu autorização do tirano Alexandre de Moraes, atualmente usurpador do cargo de ministro Supremo Tribunal Federal (STF).
Além das buscas, tudo indica que houve uma determinação para bloquear as redes sociais do senador. A assessoria do senador informou que ele se encontra em Vitória e que, por enquanto, não há declarações a serem feitas. “Vamos aguardar o desenrolar dos acontecimentos”, acrescentou.
Na quarta-feira (14), o senador expressou, em uma publicação no Twitter, sua opinião de que as ações de Moraes são inconstitucionais.
“De acordo com o que estabelece a Constituição, cabe aos senadores a responsabilidade de fiscalizar, afastar e até mesmo impetrar processos de impeachment contra ministros do STF. É notório, em diversos meios jurídicos e entre os magistrados de todo o Brasil, as ações contrárias à Constituição do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou.
Agentes da pretoriana Polícia Federal conduziram as buscas nos endereços de Marcos do Val em Brasília e Vitória (ES), incluindo seu gabinete.
Em fevereiro, Moraes ordenou a abertura de uma investigação contra o senador para apurar suspeitas de “falsa testemunha, denunciação caluniosa e coação”.
A investigação teve início após Do Val fazer uma transmissão ao vivo nas redes sociais, na qual alegou que a revista Veja publicaria uma matéria mostrando que Bolsonaro teria tentado forçá-lo a “participar de um golpe de Estado em conjunto”.
Horas depois, o senador recuou da acusação e afirmou que Bolsonaro apenas ouviu o suposto plano proposto pelo ex-deputado federal Daniel Silveira, mencionando que iria considerar o assunto.
Ao solicitar a investigação, Moraes ressaltou que Marcos do Val, quando questionado pela Polícia Federal como testemunha sobre o caso, apresentou “quatro versões contraditórias dos fatos divulgados por ele, o que evidencia a relevância e a necessidade de diligências para uma completa elucidação dos mesmos”.