Não é preciso ser nenhum gênio para perceber que o STF, o Supremo Tribunal Federal do Brasil, está em uma situação lastimável. Os números não mentem, meus amigos. A aprovação do STF despencou para ridículos 17% em outubro deste ano, de acordo com uma pesquisa da Genial/Quaest. E isso não é tudo, em fevereiro, quando Lula assumiu o governo, ainda tinha a cara de pau de contar com uma aprovação de 23%. Mas parece que desde então, a população enxergou as lambanças que estão acontecendo por lá.
E a coisa só piora, meus amigos. A reprovação do STF subiu de 29% para 36% no mesmo período. É como se os brasileiros estivessem acordando para a realidade de que essa instituição está cada vez mais descolada da vontade do povo. E adivinhem só, essa tendência de desaprovação não faz distinção entre eleitores de Lula e de Bolsonaro. Até os que votaram no petista no 2º turno das eleições de 2022 estão com uma aprovação tímida de 31%. Já entre os eleitores de Bolsonaro, a coisa está feia, com míseros 5% tendo uma imagem positiva do STF, enquanto assustadores 62% o reprovam. O Supremo está em uma corrida acelerada rumo ao abismo da desconfiança.
E olha que a variação entre fevereiro e agora para os bolsonaristas é mínima, indo de 6% para 5%. Parece que nem mesmo o tempo é capaz de curar as feridas causadas por decisões questionáveis do STF.
E por falar em decisões questionáveis, essa pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 120 municípios, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. Mas o que chama a atenção é que 68% dos brasileiros apoiam a adoção de mandatos fixos para os ministros do STF, e 66% apoiam a criação de limites para decisões monocráticas da Corte. É como se a população estivesse clamando por uma reforma urgente nessa instituição que parece ter se perdido em sua própria arrogância.
E não podemos esquecer de outros aspectos da pesquisa. Perguntaram aos entrevistados se o STF está certo ou exagerando ao condenar os invasores do 8 de Janeiro, e 51% disseram que o STF está correto, enquanto 40% acham que estão exagerando.
Em relação aos mandatos fixos para ministros do STF, 68% concordam com a ideia, enquanto 21% discordam. E sobre a limitação de decisões monocráticas do STF, 66% concordam, e 23% discordam. Vindo de uma pesquisa enviesada, a mensagem é clara, o povo quer mudanças.
E por último, a questão da descriminalização do porte de maconha para uso próprio continua dividindo a opinião pública, com 32% concordando, 62% discordando e 3% não sabendo ou não respondendo. Parece que o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer quando se trata de políticas de drogas.
Enfim, meus amigos, esses números revelam a triste realidade do STF e a insatisfação crescente da população brasileira. O Supremo está em maus lençóis, e parece que a confiança está cada vez mais difícil de ser restaurada. Vamos continuar de olho, pois a política brasileira nunca deixa de nos surpreender.