Allan dos Santos
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A Polícia Federal brasileira precisa mudar de nome
O órgão se transformou em uma Polícia Revolucionária
May 04, 2023

Até março de 2020, a Polícia Federal (PF) era uma instituição policial brasileira, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por realizar atividades de polícia judiciária e de investigação criminal em todo o território nacional.

A Polícia Federal foi criada durante o regime fascista de Getúlio Vargas, por meio do Decreto-Lei nº 4.238, de 1942. O objetivo inicial era centralizar as atividades de polícia judiciária e investigação criminal em todo o território nacional, que antes eram de responsabilidade dos Estados. A criação da Polícia Federal fazia parte de um esforço do Estado brasileiro para combater a criminalidade e garantir a segurança pública em todo o país. Desde então, a Polícia Federal tem desempenhado um papel fundamental na investigação e repressão de crimes de competência federal, contribuindo para a defesa do Estado e garantir a segurança pública e a preservação da ordem pública, com base na Constituição Federal e nas leis do país. Para isso, ela atua em diversas áreas, como combate ao tráfico de drogas, ao contrabando e ao crime organizado, além de investigar crimes financeiroscorrupçãocrimes contra a ordem tributáriacrimes eleitorais e outros delitos de competência federal.

A PF também é responsável por emissão de passaportescontrole migratóriofiscalização de fronteiras e outras atribuições relacionadas à segurança pública e à defesa do Estado brasileiro. Seus agentes são concursados e treinados para atuar em situações de risco e complexidade, contando com equipamentos modernos e tecnologia avançada para cumprir suas missões.

Tudo isso, porém, passou a ser usado para perseguir brasileiros com roupas amarelas em alusão à bandeira nacional, investigação sobre palavras e intenções escritas em mensagens privadas de aplicativo de celular. A polícia criada em um regime fascista passou a ser fiel às suas origens: “defender” o Estado em detrimento das liberdades individuais, custe o que custar.

Na mesma esteira das forças armadas do Exército, Marinha e Aeronáutica, a polícia federal que outrora prendeu Lula, agora o obedece com orgulho.

Por que ela precisa mudar de nome?

Polícia Nacional Revolucionária (PNR) é a principal força policial de Cuba, responsável pela “manutenção da segurança pública e da ordem interna no país”. Ela foi criada em 1959, após a Revolução Comunista Cubana liderada por Fidel Castro, como uma das principais medidas para “consolidar o novo regime comunista”.

A PNR tem como principais funções a prevenção e repressão de crimes, a manutenção da ordem pública e a proteção do Estado, além de ser responsável por questões relacionadas ao controle migratório e à proteção das fronteiras da ilha comunista.

Dito isso, qual é o fator diferencial entre a PNR cubana e a atual Polícia Federal brasileira? Basicamente nenhuma. A não ser o fator hierárquico. A PF brasileira está, como dito acima, subordinada ao Ministério da Justiça, enquanto que a PNR cubana atua em conjunto com as Forças Armadas Revolucionárias (FAR) e com outras instituições de segurança do Estado, como o Ministério do Interior.

Há inúmeros relatos e denúncias de abuso de poder por parte da Polícia Nacional Revolucionária (PNR) de Cuba. Organizações internacionais de direitos humanos, como a Anistia Internacional, têm documentado casos de violações de direitos humanos cometidos pela PNR, incluindo uso excessivo da forçaprisões arbitráriastortura e outros tipos de maus-tratos.

De acordo com relatórios dessas organizações, a PNR é frequentemente utilizada pelo regime cubano para reprimir a dissidência política e a liberdade de expressão. Há denúncias também contra negros, homossexuais e outros considerados “indesejáveis” pelo regime.

As denúncias de abusos por parte da PNR e de outras instituições de segurança em Cuba têm sido criticadas por diversos países e organismos internacionais, que “pedem” ao regime cubano que respeite os direitos humanos de sua população e se comprometa com a promoção de uma sociedade livre. O que é obviamente uma piada de mau gosto, uma vez que Cuba é um regime ditatorial.

A Polícia Federal brasileira está visivelmente sendo criticada pelos mesmos crimes que a PNR cubana: incluindo uso excessivo da forçaprisões arbitráriastortura e outros tipos de maus-tratos. Assim, que mude logo de nome e pare de enganar as pessoas que outrora tinham orgulho da corporação e saía em defesa das operações contra os verdadeiros criminosos. Que assuma logo ser um órgão de repressão revolucionária do novo regime socialista brasileiro.

 

 

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Edição XCII de 22 de Abril de 2024.
Boa noite, e boa leitura!
https://tempodeleiturablog.blogspot.com/2024/04/edicao-xcii-terca-livre-opiniao-do.html

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Um olhar aprofundado no fundador de um país livre
O último signatário vivo da Declaração de Independência, Charles Carroll assumiu o papel de republicano e revolucionário conservador, representando em sua velhice o fim de um período na história.

O último dos signatários americanos da Declaração de Independência a partir deste mundo, Charles Carroll de Carroll também foi um dos fundadores americanos mais formalmente educados. Vivendo dezessete anos na França e na Inglaterra, Carroll obteve seu B.A. em artes liberais tradicionais e um M.A. em filosofia. Ele também estudou direito civil na França e direito comum na Inglaterra. Imigrantes irlandeses para as colônias americanas inglesas, os Carrolls sofreram nas mãos de intolerantes anticatólicos em Maryland por três gerações. Quando Charles Carroll de Carrollton veio ao mundo, seus pais permaneceram solteiros por causa da lei, e escolheram enviar seu único filho para viver na França. Se o tivessem educado em Maryland, as autoridades tinham a sanção legal para remover crianças — ensinadas de uma “maneira católica” — dos pais e colocá-las permanentemente com protestantes ingleses. Embora a América tenha herdado o título de “terra da liberdade”, suas treze colônias inglesas estavam longe de ser tolerantes. Mais do que qualquer outra colônia, Maryland promoveu a tolerância religiosa por quase três décadas do século XVII, mas um golpe em nome de William e Mary em 1689 encerrou isso por quase um século. Maryland passou de ser uma das sociedades mais tolerantes do mundo para uma das menos tolerantes quase da noite para o dia.

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Ex-diplomata dos EUA acusado de espionar para Cuba por mais de 40 anos
Procurador-Geral alega "uma das infiltrações mais altas e duradouras" do governo dos EUA por um agente estrangeiro

O governo dos EUA acusou um ex-diplomata que serviu no conselho de segurança nacional nos anos 1990 de servir secretamente como agente do governo de Cuba por mais de 40 anos. Victor Manuel Rocha foi preso na sexta-feira, após uma longa investigação de contrainteligência do FBI.

O embaixador dos EUA na Bolívia de 2000 a 2002, Rocha também trabalhou no conselho de segurança nacional de 1994 a 1995. Ele é acusado de cometer vários crimes federais.

"Esta ação expõe uma das infiltrações mais altas e duradouras do governo dos Estados Unidos por um agente estrangeiro", disse o procurador-geral, Merrick Garland. "Alegamos que por mais de 40 anos, Victor Manuel Rocha serviu como agente do governo cubano e buscou e obteve posições dentro do governo dos Estados Unidos que lhe proporcionariam acesso a informações não públicas e a capacidade de afetar a política externa dos EUA".

Rocha, de 73 anos, foi preso em Miami na sexta-feira. A lei federal exige que pessoas que fazem o trabalho político de um governo ou entidade estrangeira dentro dos EUA se registrem no departamento de justiça, que nos últimos anos intensificou sua aplicação criminal de lobby estrangeiro ilícito.

A carreira diplomática de 25 anos de Rocha foi realizada sob administrações democratas e republicanas, grande parte dela na América Latina durante a guerra fria, um período de políticas políticas e militares às vezes pesadas dos EUA.

Suas designações diplomáticas incluíram um período na seção de interesses dos EUA em Cuba, durante um tempo em que os EUA não tinham relações diplomáticas plenas com o governo comunista de Fidel Castro. Nascido na Colômbia, Rocha foi criado em uma casa de classe trabalhadora na cidade de Nova York e obteve diplomas de artes liberais em Yale, Harvard e Georgetown.

O governo alegou que Rocha conseguiu posições no departamento de estado a partir de 1981 para lhe dar acesso a informações não públicas, incluindo informações classificadas, e a capacidade de afetar a política externa dos EUA. Diz que de aproximadamente 2006 a 2012, Rocha foi assessor do comandante do Comando Sul dos EUA, um comando conjunto das forças armadas dos Estados Unidos cuja área de responsabilidade inclui Cuba. Acrescenta que, além de fornecer informações enganosas aos EUA para manter seu segredo, ele frequentemente deixava os EUA para se encontrar com operativos de inteligência cubanos e mentia para obter documentos de viagem. Diz que Rocha aparentemente admitiu ser um espião para um agente disfarçado do FBI em reuniões no ano passado e este ano. O agente, posando como um representante da Direção Geral de Inteligência de Cuba, ouviu Rocha admitir "décadas" de trabalho para Cuba. Rocha supostamente continuou se referindo aos EUA como "o inimigo" e usou o termo "nós" para descrever a si mesmo e a Cuba, elogiou Fidel Castro como o "Comandante" e referiu-se aos seus contatos na inteligência cubana como seus "compañeros" (camaradas), segundo a declaração do governo dos EUA.

Rocha foi o principal diplomata dos EUA na Argentina entre 1997 e 2000, justamente quando um programa de estabilização da moeda de uma década apoiado por Washington estava se desfazendo sob o peso de uma enorme dívida externa e crescimento estagnado, desencadeando uma crise política que veria o país sul-americano passar por cinco presidentes em duas semanas. Em seu próximo posto como embaixador na Bolívia, ele interveio diretamente na corrida presidencial de 2002, advertindo semanas antes da votação que os EUA cortariam a assistência ao país sul-americano em dificuldades se fosse eleger o ex-cultivador de coca Evo Morales.

"Quero lembrar o eleitorado boliviano que, se votarem naqueles que querem que a Bolívia volte a exportar cocaína, isso colocará em sério risco qualquer ajuda futura dos Estados Unidos à Bolívia", disse Rocha em um discurso amplamente interpretado como uma tentativa de sustentar a dominação dos EUA na região. Três anos depois, os bolivianos elegeram Morales de qualquer maneira e o líder esquerdista expulsaria o sucessor de Rocha como chefe da missão diplomática por incitar a "guerra civil". Rocha também serviu na Itália, Honduras, México e República Dominicana, e trabalhou como especialista em América Latina para o conselho de segurança nacional.

Nos últimos anos, ele ocupou vários cargos no setor empresarial: como presidente de uma mina de ouro na República Dominicana e cargos seniores em uma exportadora de carvão da Pensilvânia, uma empresa formada para facilitar fusões na indústria de cannabis, um escritório de advocacia e uma empresa espanhola de relações públicas.

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PF descobre elo 'financeiro' do PCC e do CV dentro da PGR

Estadão - 11/12/2023

Além de mirar integrantes do PCC e do Comando Vermelho, a Operação Dakovo - investigação da Polícia Federal sobre poderoso esquema de tráfico internacional de armas - tem como alvo um servidor do Ministério Público Federal, lotado na cúpula da instituição, a Procuradoria-Geral da República. Analista processual, Wagner Vinicius de Oliveira Miranda é apontado como suposto integrante do 'núcleo financeiro' da quadrilha desbaratada na Operação Dakovo.

Os investigadores se debruçam sobre supostas operações entre uma companhia do qual o servidor do MPF é sócio e uma empresa cujas contas são usadas para recebimento de pagamentos de armas e drogas - a qual é controlada por Angel Antonio Flecha Barrios, apontado como intermediário da quadrilha que atuava na fronteira do Brasil com o Paraguai, abastecendo as principais facções brasileiras com pistolas, fuzis e munições de grosso calibre, arsenal que seria usado para 'enfrentamento'.

A Justiça Federal da Bahia determinou que a Polícia Federal vasculhasse a casa de Wagner no bojo da fase ostensiva da Operação, aberta na terça-feira, 5. Também foi decretado o afastamento cautelar de Wagner da PGR por 30 dias, com a suspensão de acesso a sistemas internos ou externos que ele tenha em razão do cargo que ocupa.

A Justiça entendeu que a medida era necessária uma vez que, enquanto servidor lotado na PGR, Wagner possuía 'livre acesso a sistemas e dados internos, podendo, eventualmente, acessar informações sensíveis relacionadas à operação'.

A Justiça levou em consideração o fato de Wagner possuir cadastro ativo nos sistemas do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, como servidor do MPF, 'de modo que tem acesso a todos os processos, inclusive aqueles classificados com sigilo'.

Wagner é listado como integrante de um grupo de pessoas que 'figuram nos comprovantes de depósitos e que permitiram o uso de suas contas bancárias para o recebimento de pagamentos de armas e drogas por parte de criminosos no Paraguai'.

Ele passou a ser investigado após a PF encontrar seu nome em meio à análise de dados de Angel Antonio Flecha Barrios, responsável por repassar armas ilegais importadas da Europa para as duas maiores facções brasileiras, PCC e Comando Vermelho.

Segundo os investigadores, Angel é um dos expoentes do núcleo de intermediários da quadrilha - 'os que realizam o contato com os compradores, transportam os carregamentos de armas e drogas, conforme a oportunidade e conveniência, e operam a internalização das armas em território nacional, via fronteira entre Brasil e Paraguai'.

A PF apura o envolvimento de Wagner com uma suposta operação financeira ligada a Angel. O servidor do MPF é sócio de duas empresas: a Steak House Restaurante e a Bravoshop plataformas de vendas online. Esta última, segundo a PF, seria uma empresa de fachada. Um outro sócio foi identificado como Raimundo Nascimento Pereira.

A PF apurou que Raimundo consta como sócio da empresa Bravo Brasil - 'sem empregados registrados e sem funcionamento no endereço constante nos seus registros cadastrais'. Tanto a Bravo Brasil como a Bravoshop têm o mesmo e-mail e telefone no cadastro e foram abertas no mesmo dia.

Tais informações se tornaram relevantes quando a PF analisou as informações guardadas na nuvem de Angel. Os investigadores encontraram uma conversa entre o intermediário e um certo 'Hevert', tratando sobre tráfico de armas e de drogas (maconha e cocaína) e substâncias químicas utilizadas na preparação de ketamina e anfetamina.

Entre 12 e 19 de julho de 2022, 'Hevert' enviou na conversa três comprovantes bancários com transferências que totalizam R$ 53.000 da conta da Bravo Brasil - Iphones Ltda para as contas da DDM Aviação Ltda e David Carlos Ferreira Ltda, usadas por Angel.

A DDM Aviação é uma empresa cujas contas são utilizadas para recebimento de pagamentos de armas e/ou drogas (que são internalizadas ilicitamente no Brasil) por parte de criminosos no Paraguai, diz a PF.

A corporação apontou, ainda, a informação de Relatório de Inteligência Financeira envolvendo as remessas de R$ 100 mil e R$ 50 mil de Wagner para a Bravo Brasil - Iphones, nos dias 20 de julho e 24 de outubro de 2022, referente a depósitos em dinheiro, e comunicadas por suspeita de lavagem de dinheiro.

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